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Channel: interação – Blog do Eduardo Kasse
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Ei, ainda existem pessoas do outro lado da tela!

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Gostemos ou não, o nosso mundo se tornou hiperconectado. Pessoas e negócios dependem do meio online para quase tudo. A internet se enraizou tão fortemente na sociedade que de interface passou a fazer parte das nossas vidas.

Distinguir o real do virtual nem sempre é tarefa fácil para algumas pessoas.

Precisa de uma informação sobre uma empresa? Busca o site dela.

Precisa de datas de eventos? Vai ao Facebook.

Quer falar algum assunto particular com alguém? DM no Twitter.

O sucesso ou o fracasso são baseados na quantidade de likes e compartilhamentos. Ou na capacidade de gerar discussões.

Hoje a preocupação está nos volumes, nas multidões (o que é muito diferente do pensamento no coletivo), e quase nunca no indivíduo.

Creio que esse movimento é inevitável e não questiono se é bom ou ruim: cada pessoa deve buscar aquilo que lhe faz bem. Ponto final.

Contudo, acho que vivemos um momento perigoso: o da superficialidade dos relacionamentos.

Quando números se tornam mais relevantes que a interação individual

Quando postamos algo nas redes sociais, ficamos ansiosos e afoitos pelos resultados. A mãozinha fazendo um “joia” se torna mais importante que qualquer outro parâmetro, quando na verdade, o foco deveria ser a experiência exclusiva de cada indivíduo.

O que sentiu?

O que absorveu?

Qual foi o impacto da mensagem?

Quais ideias surgiram?

Enfim, como o humano atrás da tela experimentou o conteúdo apresentado.

Sabe, acho que sou um pouco saudosista, sempre prefiro o bom bate-papo ao frio mundo das estatísticas virtuais. Gráficos são métricas, mas mensurar a vida é simplificar demais.

E você, o que me diz?

Até mais!


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